Quais são os erros mais comuns ao usar o verbo "to be" em inglês por falantes de português?

Falantes nativos de português muitas vezes encontram dificuldades com o uso do verbo "to be" em inglês. Isso ocorre porque, em português, os verbos ser e estar são usados de formas distintas, enquanto em inglês ambos são representados pelo mesmo verbo: "to be".

Um erro comum é a confusão entre "am", "is" e "are", que são as formas do presente do verbo "to be". Em geral, usa-se "am" com "I" (eu), "is" com "he" (ele), "she" (ela), e "it" (ele/ela para objetos e animais), e "are" com "you" (você ou vocês), "we" (nós) e "they" (eles ou elas).

Outro ponto de atenção é o uso incorreto do verbo no passado. Muitos brasileiros tendem a usar apenas a forma "was" para todas as pessoas, mas deve-se usar "was" com "I", "he", "she", e "it", e "were" com "you", "we", e "they".

Além disso, há a questão da omissão do verbo. Em português, é comum omitir o verbo estar em certas construções, como em “Estou cansado” frequentemente dito apenas como “Cansado”. Em inglês, o verbo não pode ser omitido: deve-se dizer “I am tired”.

Por fim, muitos falantes de português esquecem de usar o verbo “to be” como auxiliar nas formas contínuas dos verbos ou na voz passiva. Por exemplo, para dizer que algo está sendo feito, deve-se usar o “to be” junto ao gerúndio do verbo principal: “The book is being read”.

Entender essas diferenças ajuda a evitar erros comuns e melhora significativamente a fluência no inglês. Praticar esses pontos específicos pode fazer uma grande diferença na comunicação eficaz em inglês.

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