Ao aprender inglês, falantes nativos de português brasileiro frequentemente encontram dificuldades com certos aspectos do vocabulário. Esses erros comuns podem ser categorizados em algumas áreas principais.
Primeiramente, há a confusão entre palavras que soam parecido mas têm significados diferentes, conhecidas como falsos cognatos. Por exemplo, a palavra "pretend" em inglês não significa "pretender", mas sim "fingir". Outro exemplo é "actually", que parece com "atualmente" em português, mas na verdade significa "na verdade".
Outro erro comum é o uso inadequado de preposições. Em inglês, as preposições são usadas de maneira diferente do português. Por exemplo, dizemos "interested in" ao invés de "interessado por". A escolha da preposição correta pode mudar o significado da frase e requer prática e atenção.
Além disso, muitos aprendizes têm dificuldade com os verbos frasais, que são combinações de verbos com preposições ou advérbios que resultam em um novo significado. Por exemplo, o verbo "give up" significa "desistir", que é bem diferente dos significados individuais de "give" e "up".
Também é comum a confusão na escolha de palavras que têm significados semelhantes mas são usadas em contextos diferentes. Por exemplo, os verbos "make" e "do" podem ser confusos, pois ambos podem ser traduzidos como "fazer" em português, mas são usados em contextos distintos em inglês.
Por fim, a supergeneralização de regras pode levar a erros. Isso acontece quando o aprendiz aplica uma regra gramatical sem considerar exceções ou usos específicos. Um exemplo clássico é o uso excessivo do tempo verbal presente simples para expressar ações futuras, enquanto em inglês muitas vezes se usa o futuro com "will".
A melhor maneira de superar esses desafios é através da prática constante e da exposição ao idioma em diferentes contextos. Ler, ouvir e falar inglês